Faça acontecer





"A cartilha do bota-fora

Como jogar fora os produtos que podem poluir o planeta, sem agredir o meio-ambiente?

Deixe-me adivinhar: agora que você leu a matéria sobre embalagens e aprendeu que reciclar os invólucros que protegem suas compras pode ser uma boa saída para preservar o meio ambiente, deve estar se perguntando: e o que faço com aqueles produtos danados que, além de terem consumido água e energia elétrica na fabricação, ainda contêm componentes tóxicos que podem contaminar os rios e o solo e fazer mal à beça à saúde?

A resposta definitiva só virá junto com a aprovação de um programa nacional de manejo de resíduos sólidos que vem sendo discutido anos a fio no governo. Enquanto ninguém dá o xeque-mate, nós, cidadãos, bem que podemos mexer nossos pauzinhos. São atitudes que até podem dar um pouco de trabalho, mas valem a recompensa: colaborar, de mais uma forma, para diminuir nosso impacto sobre o planeta.

NA INTERNET
Conheça instituições para onde você pode encaminhar eletroeletrônicos, pilhas e óleo de cozinha e empresas que reciclam lâmpadas fluorescentes."

Fonte: Planeta sustentável

Por Priscilla Santos
Revista Vida Simples - 10/2007

Como reduzir o lixo doméstico?

"A dica mais óbvia é consumir menos

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Ao comprar apenas o que é necessário, deixando de lado aquisições supérfluas, estamos naturalmente reduzindo nossos descartes. Por isso, antes de comprar qualquer coisa, pergunte-se: "Preciso mesmo disso?". Preparar alguns tipos de alimentos em casa (como bolos, tortas, sanduíches) em lugar de comprá-los prontos na padaria ou no supermercado também ajuda, pois diminui o consumo de embalagens. No tópico reúso, vale a máxima: antes de jogar fora algo que quebrou, rasgou ou ficou danificado e comprar um novo, tente consertar. Isso vale para roupas, sapatos, eletrodomésticos etc.

Quem tem crianças por perto pode fazer brinquedos artesanais com caixas de ovos, rolos de papel higiênico, tampinhas plásticas e caixas de leite longa vida. A maioria das escolas também recebe esses materiais para suas oficinas de arte. Por fim, prefira produtos recicláveis e de maior durabilidade, como pilhas recarregáveis no lugar das comuns.

Um bom incentivo é o caso de uma família americana de classe média que se lançou um desafio: não gerar nada ou quase nada de lixo ao longo de 2008. Adotou atitudes simples baseadas nos três "Rs" (reduzir, reutilizar e reciclar) e, até agora, já viu seu lixo minguar de 70 para 12 quilos mensais. Acompanhe a experiência em www.thewastediet.com."

Por Yuri Vasconcelos
Revista Vida Simples - 05/2008



Projeto Quadra Sustentável é notícia


O site da Frente Parlamentar Ambientalista divulga o projeto "Quadra Sustentável" como exemplo de iniciativa a ser seguida.

Confira no endereço http://frenteambientalista.com

Será que isso vai para a reciclagem?


"Materiais que devem ser encaminhados para reciclagem

* Embalagens de vidro, garrafas, copos e vidro de janela.
* Cacos de qualquer embalagem de vidro podem ser enviados para reciclagem, mas devem ser protegidos e limpos. “Todo vidro deve estar identificado e ser colocado em caixa de papelão ou embrulhado em jornal, para evitar que alguém se machuque”, ensina Ferreira.
* Jornais, revistas, folhas de caderno, formulários de computador, caixas de papel e papelão em geral, aparas de papel, fotocópias, envelopes, folhas sulfite usadas (dos dois lados) e cartazes velhos.
* Latas de folha de flandres (como lata de óleo, salsicha, leite em pó).
* Latas de alumínio (refrigerante, cerveja)
* Aço (talheres, armações de óculos)
* Embalagem marmitex (limpas)
* Chapas de metal
* Papel alumínio limpo (sem resíduos orgânicos, como restos de comida.
* Materiais feitos em PVC rígido (canos, p.ex.)
* Copos, pratos, potes e embalagens plásticas (como as de detergente, shampoo etc.)
* Tampas plásticas
* Sacos (de leite, arroz etc.)
* Embalagem PET de refrigerante
* CD e DVD são considerados plástico misto, e podem ser enviados para reciclagem.

* Sacolinhas plásticas e o plástico filme, desde que limpos, ainda que “o mercado para esse tipo de material (seja) bem fraco, dificultando o escoamento desse material para a reciclagem”, explica Patrícia.

* Tubos de pasta de dente, assim como outras embalagens de produtos de higiene e beleza. “Use até o final, o máximo que puder e então envie para reciclagem”, diz Patrícia.

* Canetas esferográficas, separe a parte de fora, a “capinha”, feita de plástico e envie para reciclagem. A carga deve ser jogada no lixo comum.

* Pedaços de materiais ou produtos de pequena dimensão (de plástico, papel, etc. ou os de metal, como grampos, pregos, por exemplo), que, como são pequenos devem ser juntados em potes para depois enviá-los para reciclagem – de preferência separando por tipo de material.

* Quanto às pilhas, a educadora Patrícia aponta que é preciso repensar a legislação, pois mesmo as produzidas de modo oficial no país e que pela lei atual podem ser jogadas no lixo comum, têm pequenas quantidades de metais pesados. Ao longo de muitos anos, essas pequenas quantidades também se acumulam na natureza e podem se transformar em um grande problema ambiental.

* Uma dica para o consumidor é repensar se realmente precisa utilizar aparelhos a pilhas. Nos casos indispensáveis, deve-se optar por pilhas recarregáveis. É fundamental enviar as pilhas usadas sempre para reciclagem, mesmo que a legislação não obrigue a isso no Brasil. “Nos países da União Européia inclusive as pilhas comuns não podem ser jogadas no lixo comum, mas devem obrigatoriamente ser enviadas para reciclagem”, conta Patrícia.

* As lâmpadas fluorescentes, da mesma maneira, segundo a legislação brasileira podem ser jogadas no lixo comum, embora contenham mercúrio na forma de vapor, um resíduo perigoso que, no momento em que a lâmpada quebra pode ser liberado para o ar e prejudicar o meio ambiente e a saúde humana. “Muitas empresas e universidades pagam para outras empresas promoverem a descontaminação. Nós , da USP, fazemos isso. Só aqui no campus da USP de São Carlos são encaminhadas para reciclagem 5 mil lâmpadas por ano”, explica Patrícia O ideal, explica a educadora, seria que os fabricantes de lâmpadas ficassem responsáveis pela sua destinação adequada (descontaminação e reciclagem), já que o descarte desses materiais pode ocasionar contaminação ambiental, assim como acontece com as pilhas. Mas preste atenção, apenas as lâmpadas fluorescentes são recicláveis e não as mais comuns (incandescentes), que não são recicláveis.

* Fitas cassete e disquetes têm sua parte exterior feita de plástico, que é reciclável. Mas a fita magnética, interna, ao contrário, não é. Se for possível separá-los e encaminhar o exterior para reciclagem, deve-se fazê-lo.

Materiais que NÃO DEVEM ser encaminhados para a reciclagem.

* Embalagens metalizadas, como as de salgadinho e biscoitos
* Etiquetas adesivas
* Fita crepe e fita adesiva
* Papel higiênico
* Papéis plastificados (geralmente de embalagens)
* Papel de fax
* Guardanapos de papel e lenços de papel sujos (com restos orgânicos, por exemplo, de comida).
* Fraldas descartáveis
* Celofane
* Fotografias
* Lã ou esponjas de aço
* Canos velhos
* Espelhos e vidros planos (como os de automóvel ou box)
* Porcelana (pratos, travessas, xícaras)
* Tubos de imagem de TV
* Lâmpadas comuns (incandescentes)
* Materiais de cerâmica
* Cabos de panela.
* Espuma
* Esponja de cozinha
* Isopor: apesar de existir tecnologia para sua reciclagem, na grande maioria das vezes, ela não acontece. O melhor, por isso, é evitar comprar produtos embalados em isopor, assim como em outras embalagens não recicláveis ou de difícil reciclagem.

* A madeira é um material orgânico, mas que não pode ser reciclado.

A coleta seletiva, que envolve a separação e envio dos recicláveis para reaproveitamento industrial, é a primeira parte de um processo complexo. Patrícia explica que a reciclabilidade dos materiais depende tanto da existência de tecnologia, que permita transformar e reutilizar os materiais coletados, quanto de indústrias dispostas a usarem esse material. Portanto, um determinado material, apesar de ser reciclável, pode não ser reciclado por falta de uma empresa que o utilize. A Pesquisadora recomenda que o consumidor que tiver a oportunidade cheque quais os materiais são reciclados em sua região e continue incentivando a coleta seletiva, para que cada vez mais materiais possam ser efetivamente reciclados em sua cidade.

* No caso das embalagens Longa Vida (como as de leite, suco, tomate) o consumidor que deseja saber se em sua região já existe quem colete ou comercialize este tipo de material, pode acessar o endereço www.rotadareciclagem.com.br. O site foi criado pela Tetra Pak e trás informações sobre a sua reciclagem em todo o país.

Eletroeletrônicos

* O perigo dos eletroeletrônicos.

Segundo o Greenpeace, o lixo eletrônico produzido no mundo em um ano encheria um vagão de carga de um trem capaz de dar uma volta completa no mundo. São 50 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico produzidos a cada ano pela humanidade, composto por computadores, celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

“Na União Européia já existe legislação específica para resíduos eletro eletrônicos que garante que esses materiais terão uma destinação ambientalmente correta. No Brasil, não. Essa legislação européia diz que o consumidor que quiser descartar estes produtos é obrigado a dispô-los em locais específicos que encaminharão o material coletado para destinação correta sem custo adicional para o consumidor”, explica Patrícia.

* Uma saída para diminuir a quantidade gerada desses perigosos resíduos é utilizar os produtos até o final da sua vida útil e só trocá-los quando for realmente necessário.

* Se o aparelho a ser descartado ainda estiver em bom estado, outra possibilidade é doá-lo.

* É importante lembrar que maioria dos eletroeletrônicos possui em sua composição metais pesados, como chumbo, cádmio e mercúrio, entre outros, que se manuseados ou dispostos de maneira inadequada oferecem riscos à saúde humana e ao meio ambiente, com perigo de contaminar o ar, o solo e as águas.

* No Brasil, algumas empresas já aceitam receber de volta os equipamentos usados produzidos por ela. Por isso, antes de jogar qualquer aparelho no lixo, informe-se junto ao respectivo fabricante se ele recebe o produto de volta. E caso não receba, não perca a ocasião de sugerir que o faça.

Orientações em geral

* Todo material que esteve em contato com alimentos ou outros produtos orgânicos deve ser lavado e seco antes de ser separado. Com isso não haverá contaminação dos demais materiais, dificultando seu envio para reciclagem. “O material limpo evita o mau cheiro do lixo e não atrai animais, como ratos e baratas, por exemplo”, explica Ferreira. Claro que existe um gasto de água, mas estima-se que este seja ainda maior para fabricar um produto novo. E a limpeza a ser feita é apenas para tirar o material orgânico e não para “deixar o material brilhando”.

* Usar copos e pratos duráveis ao invés dos descartáveis. Estima-se que se gasta mais água para reciclar ou fabricar um produto descartável do que para lavar um durável. O ideal no caso do copo de água, por exemplo, é optar por um durável e lavá-lo apenas à noite, na sua casa, ou no final do expediente.

* Para diminuir o volume de lixo doméstico, antes de encaminhar para coleta seletiva, amasse as latas de alumínio e, no caso de garrafas Pet, tire a tampa e “enrole” a garrafa, fechando-a em seguida novamente. E corte embalagens longa vida, dobrando os lados destacados.

* Na hora de escolher a forma de separar o lixo, seja em uma única lata de lixo para recicláveis, ou dividindo os diversos materiais recicláveis em diversas latas de lixo, o importante é conhecer antecipadamente o programa de coleta seletiva da sua região. A escolha deve ser aquela que se adeque melhor a este programa e facilite o trabalho de coleta, triagem e envio dos materiais para reciclagem. “Cada consumidor deve analisar como é feita a coleta seletiva em sua região e sabendo para quem vai o material, escolher a melhor forma de separá-lo”, diz Patrícia.

* Ferreira, da Coopamare, recomenda, como mínimo, que se separe o lixo em pelo menos dois sacos plásticos: um para os restos orgânicos (de preferência da cor preta); e outro para os materiais recicláveis (preferencialmente azul).

Se você achou muito longa ou complexa essa lista de dicas, fique apenas com esta: “Na dúvida sobre um material, envie para reciclagem”, afirma Patrícia, mesmo correndo o risco de uma parte desse material acabar mesmo no lixo comum.

Mãos a obra! Repense, reduza, reutilize e recicle o seu lixo!"


Fonte: Envolverde/Instituto Akatu

ECOLOGIA URBANA

Diariamente, não nos damos conta que o ambiente urbano faz parte de nossas vidas. Seguimos a vida sem perceber que nossos atos pessoais e coletivos contribuem para a degradação do planeta. A corrida pelo consumo, empreendido diariamente para alcançar mais bens materiais negligenciando a natureza, trará reflexos negativos para toda a sociedade. Leia com atenção o texto a seguir e faça um reflexão sobre o consumo em sua vida.

"Apocalipse (Consumista) Now

Só no ano de 2007, a população mundial aumentará em 66 milhões de pessoas; 23.282 espécies serão extintas; 11 milhões de hectares, desmatados; 31 milhões de carros e 72 milhões de computadores produzidos e 26 trilhões de barris de petróleo extraídos

Manoel Neto, Flávio Shirahige

Acorda de manhã. Esfrega os olhos. Toma um banho quente. Olha o relógio e vê que está atrasado para o trabalho. Coloca o pão na torradeira e pega o carro para viajar os 15 quilômetros até o trabalho. Trabalha no ar condicionado, aproveita o horário do almoço para trocar de celular e volta para casa às 6 da tarde, pensando em todos os eletrodomésticos que comprou para a casa nova e os que ainda falta comprar. Televisão, computador, geladeira, freezer, microondas, som, dvd, tevê a cabo, george foreman grill, fogão elétrico... Reconheceu-se nessa descrição? Agora imagine que mais de 1,7 bilhão de pessoas também são capazes de se reconhecer, e a quantidade de mercadorias que elas podem possuir. E mais: esse número tende a crescer assustadoramente, à medida que mais e mais pessoas são incorporadas no mercado consumidor de massas.

No cotidiano, não estamos muito preocupados com os impactos do nosso estilo de vida no planeta. É difícil imaginar que os 45 litros de gasolina que colocamos periodicamente no nosso carro poderão deflagrar uma crise, perante os mais de 5 bilhões de barris de petróleo do campo de Tupi anunciados pela Petrobrás na semana passada. Ou que os 459 kWh consumidos pelos variados eletrodomésticos que cada pessoa no Brasil tem poderão gerar um apagão, diante dos 96,6 milhões de kWh que as usinas hidro e termoelétricas do país são capazes de produzir.

Porém, quando consideramos conjuntamente cada ação do dia-a-dia dos milhões de habitantes no mundo, o impacto é assustador: só no ano de 2007, a população mundial aumentou em 66 milhões de pessoas; 23.282 espécies foram extintas; 11 milhões de hectares foram desmatados; 31 milhões de carros e 72 milhões de computadores produzidos e 26 trilhões de barris de petróleo extraídos.

Diante desse quadro, há as muitas alternativas ecologicamente corretas que estão surgindo, mas que infelizmente têm pouco resultado prático. De nada adianta substituir um produto poluente por um menos poluente, se a geração de energia continuar suja, por exemplo. Na verdade é difícil acreditar que seja possível resolver o problema ambiental apenas substituindo bens de consumo ecologicamente insustentável por um consumismo ambientalmente correto.

Um mundo desigual também no consumo de energia

Segundo a Agência Internacional de Energia, a produção de energia primária (como, por exemplo, os combustíveis fosseis, hidroeletricidade, energia nuclear, solar) no mundo foi, em 2005, de 133,37 milhões de GigaWatts hora (GWh), um valor por habitante de 20.735 kWh. Desse total, apenas 11% foi destinado ao consumo final como eletricidade — o que representa um consumo per capita de 2.596 kWh. Ao comparar os dados dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) com a China, cada habitante chinês consome 21,5% da eletricidade gasta nos países que integram aquela organização (1.802 kWh consumidos por habitante na China contra 8.365 kWh nos países da OCDE). Se confrontarmos com o 13.640 kWh per capita dos EUA, esse percentual cai para 13,21%!

Quando verificamos os dados de emissões, os resultados não são menos impactantes: no ano de 2005, o mundo emitiu 27,136 bilhões de toneladas de CO2, oriundas da queima de combustíveis durante o processo de geração de energia. Ou seja, cada pessoa no mundo foi responsável, em média, pela emissão 4,22 toneladas de CO2 para a atmosfera naquele ano, sendo que o valor por habitante em um país da OCDE é de 11 toneladas e dos EUA, 19,6 toneladas

Esses dados nos levam a uma simples reflexão: e se cada pessoa no mundo consumisse energia como nos países da OCDE? O calculo é simples: precisaríamos de 53,8 milhões de GWh de eletricidade ou 30,487 bilhões de toneladas de óleo equivalente de energia primária. Só em petróleo, seriam necessários 99 bilhões barris por ano. Em termos de emissão, teríamos 70,88 bilhões de toneladas de CO2 sendo despejadas na atmosfera por ano. Agora imagine se consumíssemos seguindo os 13.640 kWh do padrão do American Way of Life? O planeta agüentaria?

Estudos indicam que um consumo médio de 4.000 a 6.000 kWh seria capaz de proporcionar um alto índice de IDH, típico dos países mais desenvolvidos. Porém, mesmo que desejássemos estender o padrão de vida desenvolvido ao resto do mundo – no fundo, o verdadeiro sonho de quase todos – ainda assim é difícil não concordar que simplesmente o planeta não suportará. Sem mencionar os impactos econômicos em termos de preços de matérias-primas e derivados.

A questão é complexa e não se trata apenas de desperdício, nem que este possa ser atribuído apenas aos norte-americanos. O fato mesmo é que o modo de vida ocidental baseado numa imensa coleção de mercadorias disponíveis para o consumo — como sinônimo de bem-estar, progresso e sucesso — é socialmente e ambientalmente trágico. Eis porque é cada vez mais premente pensar a questão ecológica tendo como horizonte uma outra sociedade, para além da mercadoria e do consumo."

Fonte: LE MONDE